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Mundo saúde (Impr.) ; 48: e15302023, 2024.
Artigo em Inglês, Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1531830

RESUMO

A prática de más condutas éticas parece ser rotineira na graduação. Dessa forma, abordar a conduta ética na formação é um ponto de partida para promover o debate sobre a construção do conhecimento. Este estudo teve o objetivo analisar a conduta ética de graduandos em Nutrição. Realizou-se estudo transversal com estudantes de Nutrição de uma universidade pública-Brasil. Participaram 105 alunos: 42,9% eram do 1º ao 5º semestres e 57,1% do 6º ao 9º semestres. Os alunos dos semestres finais apresentaram maior prevalência de "deixar os colegas copiarem as respostas" (p=0,05), "usar trabalhos prontos" (p=0,04) e "incluir nome em trabalho sem colaboração" (p=0,01). As principais motivações para a má conduta ética foram: má conduta dos colegas (71,4%), acreditar que os professores cometeram má conduta ética (70,5%), disciplina difícil (52,4%) e manter boas notas (50,5%). Os alunos dos últimos semestres referiram a falta de tempo (p=0,05) como uma razão, e 10,5% afirmaram ter realizado consultas de nutrição sem supervisão. Dada a elevada prevalência de más condutas éticas na graduação sugere-se que a disciplina sobre ética seja ministrada nos semestres iniciais, além de realização de cursos e rodas de conversa sobre propriedade intelectual, conduta ética, gestão do tempo e metodologias de ensino.


The practice of academic misconduct seems to be routine in undergraduate studies. Therefore, addressing ethical conduct in training is a starting point to promote debate on the construction of knowledge. This study aimed to analyze the academic misconduct of nutrition undergraduates. A cross-sectional study was performed with Nutrition students at a public university in Brazil. Participants included 105 students took part in the study: 42.9% were on the 1st to the 5th semesters and 57.1% on the 6th to the 9th semesters. Students on the final semesters had a higher prevalence of "letting the colleagues copy the answers" (p=0.05), "using ready-made work" (p=0.04), and "included their name on a paper without collaboration" (p=0.01). The main motivations for academic misconduct were: colleagues cheating (71.4%), believing that professors had committed misconduct (70.5%), difficult subjects (52.4%), and maintaining good grades (50.5%). Students on the last semesters reported lack of time (p=0.05) as a reason, and 10.5% mentioned having performed nutrition appointments without supervision. Given the high prevalence of academic misconduct in undergraduate courses, it is suggested that the discipline on ethics be taught in the initial semesters, in addition to offering courses and conversation circles on intellectual property, ethical conduct, time management, and teaching methodologies.

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